Acho que errei em uma coisa na prática, que pode dar início a todo um fracasso. Em teoria tudo o que nossa mão direita faz, nem a esquerda deve saber. Essa frase é sinônimo de uma situação que deveria acontecer mais às vezes, e na qual estou trabalhando. Quando estendemos uma das mãos para fazer uma boa ação, nem a outra mão tem que saber, ou seja, não devemos contar as pessoas as coisas boas que fazemos.Por quê? Porque a partir do momento que você conta a alguém, começa a fazer uma espécie de “propaganda” de si mesmo. Eu cometi esse erro essa semana, mas resolvi não me cobrar muito por vários motivos:
- Eu tenho apenas 13 anos e ainda estou aprendendo. Tenho plena consciência do que o que estou tentando fazer é difícil e que tenho um longo caminho a percorrer. Nem minha mãe que é minha “ídola” era tão perfeita na minha idade.
- O que eu fiz não foi por mal, eu realmente fiquei tão animada que falei para as pessoas e eu acho que no começo isso é perfeitamente normal, afinal, me orgulhei do meu trabalho bem feito.
- Acho que estou me sobrecarregando muito tentando não errar mas, essa semana percebi que tudo bem cometer alguns erros no meio do caminho, contanto que eu aprenda com eles.
- O último é que se por acaso esse pequeno erro venha a fazer as pessoas pensarem mal de mim, como se eu fosse uma exibida por exemplo, eu não me importo. O que importa pra mim agora é ser mais solidária e ajudar as pessoas.
Terminados os meus motivos gostaria de dizer o que me levou a tentar mudar por esse caminho que pra mim ainda é longo mas será gratificante.A um tempo atrás me percebi num mundo preconceituoso e fechado as suas próprias idéias. De início me senti intoxicada, achei que também era assim, e por isso comecei a me observar. Ao final de longos meses, cheguei a conclusão de que estava mesmo começando a ficar assim. Na forma que eu mais temia.Percebi que estava começando a ficar preconceituosa e fútil, vendo muitas coisas ruins nas pessoas e me importando muito com que os outros pensavam. Mas, felizmente, vi que nem tudo estava perdido: eu tinha uma alternativa, um plano. Difícil, muito. Um caminho longo a percorrer, mas mesmo assim decidi que valeria a pena. Foi assim que criei consciência auto-crítica e passei a mudar. Tenho muito o que fazer ainda, eu sei. Mas pelo menos estou conseguindo seguir meu plano. Com meus erros mas vou indo. Afinal, ninguém é perfeito.
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