Não sei por que gosto de escrever o que sinto. Sempre achei que minha literatura era diferente das outras. Não consigo escrever romances, comédias, tragédias... nenhum tipo de narrativa. Embora saiba que o meu tipo de literatura não atraia tanto as pessoas, me sinto confortável ao escrever.
Meu sonho é criar uma espécie de diário, com todos os textos que fiz ao longo da minha curta vida (infância e adolescência) pois são essas épocas que estou enfrentando agora. Gostaria que outras pessoas soubessem o que eu passei e quais foram meus pensamentos pois, muitas vezes me considero uma pessoa diferente das outras.
Não acho que as pessoas de hoje em dia pensam como deveriam. Ou melhor: não pensam. Hoje em dia elas simplesmente fazem. O que querem, quando querem, doa a quem doer. Acho que os falta senso crítico para avaliar a vida.
É essa falta de pensamento que me incomoda. Tudo na vida nos dá o que pensar mas, muitas vezes só uma ou duas pessoas pensam nela. A partir daí embarcamos no meu tipo de literatura: o de reflexão, emoção e muitas vezes de diferenciação.
Diferenciação? É, vem de “ser diferente”. Não gosto da mesmice do dia-a-dia, o legal pra mim é se diferenciar. Mas agora que você já tem consciência disso, vamos voltar ao assunto pensando diferente:
Fazendo uma comparação de mim com qualquer pessoa da minha idade e do meu meio, podemos perceber uma nítida diferença de pensamentos:
Uma garota da minha idade, pensa em música, maquiagem, garotos, viagens, orkut, roupas... enfim, essas coisas que estamos carecas de saber. Eu também penso nisso, claro, mas o que me torna diferente é o fato de pensar muito menos essas coisas e prestar mais atenção no mundo a minha volta.
Depois que decidi mudar de atitude, fiquei involuntariamente mais calada e observadora, querendo ouvir e saber mais. Depois disso passei a prestar mais atenção nas atitudes das pessoas: como elas falam, de quem e do que, o jeito de agir e suas reações à determinadas notícias.
Com minhas observações notei finalmente o grau de falsidade do mundo e das pessoas que vivem nele. Diferente das pessoas “comuns”ou “mais numerosas no mundo” passei a ver a vida de um modo neutro, mas ainda sim participando dela.
Vendo as pessoas notei que muitas delas têm uma necessidade de concordância e igualdade imensa. Como assim? Explico: elas tem necessidade de concordância, pois não tem opinião própria, ou se tem não mostra. Isso se dá quando, por exemplo, uma pessoa fala à outra que odeia o “fulano” e depois vira as costas e diz ao “fulano” que o ama.
Isso pra mim é a necessidade de concordar com a pessoa com quem você fala: se ela não gosta disso, você também não gosta; se ela gosta, você gosta. O que o torna falso por não opinar verdadeiramente e livremente.
Necessidade de igualdade porque elas querem ser iguais as outras. É impressionante como as pessoas não tem senso de criatividade e diferenciação!
Enfim... percebendo seu comportamento, aprendi (estou aprendendo) a lidar melhor com as pessoas. Aconteceu também que, me afastando um pouco, pude analisar melhor certas situações vendo os dois lados e acabo de chegar à conclusão de que aprendi também a ver mais o lado bom das pessoas e situações.
Meu sonho é criar uma espécie de diário, com todos os textos que fiz ao longo da minha curta vida (infância e adolescência) pois são essas épocas que estou enfrentando agora. Gostaria que outras pessoas soubessem o que eu passei e quais foram meus pensamentos pois, muitas vezes me considero uma pessoa diferente das outras.
Não acho que as pessoas de hoje em dia pensam como deveriam. Ou melhor: não pensam. Hoje em dia elas simplesmente fazem. O que querem, quando querem, doa a quem doer. Acho que os falta senso crítico para avaliar a vida.
É essa falta de pensamento que me incomoda. Tudo na vida nos dá o que pensar mas, muitas vezes só uma ou duas pessoas pensam nela. A partir daí embarcamos no meu tipo de literatura: o de reflexão, emoção e muitas vezes de diferenciação.
Diferenciação? É, vem de “ser diferente”. Não gosto da mesmice do dia-a-dia, o legal pra mim é se diferenciar. Mas agora que você já tem consciência disso, vamos voltar ao assunto pensando diferente:
Fazendo uma comparação de mim com qualquer pessoa da minha idade e do meu meio, podemos perceber uma nítida diferença de pensamentos:
Uma garota da minha idade, pensa em música, maquiagem, garotos, viagens, orkut, roupas... enfim, essas coisas que estamos carecas de saber. Eu também penso nisso, claro, mas o que me torna diferente é o fato de pensar muito menos essas coisas e prestar mais atenção no mundo a minha volta.
Depois que decidi mudar de atitude, fiquei involuntariamente mais calada e observadora, querendo ouvir e saber mais. Depois disso passei a prestar mais atenção nas atitudes das pessoas: como elas falam, de quem e do que, o jeito de agir e suas reações à determinadas notícias.
Com minhas observações notei finalmente o grau de falsidade do mundo e das pessoas que vivem nele. Diferente das pessoas “comuns”ou “mais numerosas no mundo” passei a ver a vida de um modo neutro, mas ainda sim participando dela.
Vendo as pessoas notei que muitas delas têm uma necessidade de concordância e igualdade imensa. Como assim? Explico: elas tem necessidade de concordância, pois não tem opinião própria, ou se tem não mostra. Isso se dá quando, por exemplo, uma pessoa fala à outra que odeia o “fulano” e depois vira as costas e diz ao “fulano” que o ama.
Isso pra mim é a necessidade de concordar com a pessoa com quem você fala: se ela não gosta disso, você também não gosta; se ela gosta, você gosta. O que o torna falso por não opinar verdadeiramente e livremente.
Necessidade de igualdade porque elas querem ser iguais as outras. É impressionante como as pessoas não tem senso de criatividade e diferenciação!
Enfim... percebendo seu comportamento, aprendi (estou aprendendo) a lidar melhor com as pessoas. Aconteceu também que, me afastando um pouco, pude analisar melhor certas situações vendo os dois lados e acabo de chegar à conclusão de que aprendi também a ver mais o lado bom das pessoas e situações.
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