Advertência:

Vou postar neste blog textos que fiz durante o ano de 2009, que estavam nas partes ignoradas da minha agenda. Serão colocados aqui todos os textos sem nenhuma alteração e convém avisar que muitos deles têm reclamações e reflexões sobre pessoas (no geral) dentre outras coisas que podem não agradar muito.Mas fiquem avisados que nada disso foi escrito com intuito de acusar ou chatear ninguém, apenas saiu da minha cabeça em momentos de desespero. Aproveitem.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

13 de maio de 2009

Não sei por que gosto de escrever o que sinto. Sempre achei que minha literatura era diferente das outras. Não consigo escrever romances, comédias, tragédias... nenhum tipo de narrativa. Embora saiba que o meu tipo de literatura não atraia tanto as pessoas, me sinto confortável ao escrever.
Meu sonho é criar uma espécie de diário, com todos os textos que fiz ao longo da minha curta vida (infância e adolescência) pois são essas épocas que estou enfrentando agora. Gostaria que outras pessoas soubessem o que eu passei e quais foram meus pensamentos pois, muitas vezes me considero uma pessoa diferente das outras.
Não acho que as pessoas de hoje em dia pensam como deveriam. Ou melhor: não pensam. Hoje em dia elas simplesmente fazem. O que querem, quando querem, doa a quem doer. Acho que os falta senso crítico para avaliar a vida.
É essa falta de pensamento que me incomoda. Tudo na vida nos dá o que pensar mas, muitas vezes só uma ou duas pessoas pensam nela. A partir daí embarcamos no meu tipo de literatura: o de reflexão, emoção e muitas vezes de diferenciação.
Diferenciação? É, vem de “ser diferente”. Não gosto da mesmice do dia-a-dia, o legal pra mim é se diferenciar. Mas agora que você já tem consciência disso, vamos voltar ao assunto pensando diferente:
Fazendo uma comparação de mim com qualquer pessoa da minha idade e do meu meio, podemos perceber uma nítida diferença de pensamentos:
Uma garota da minha idade, pensa em música, maquiagem, garotos, viagens, orkut, roupas... enfim, essas coisas que estamos carecas de saber. Eu também penso nisso, claro, mas o que me torna diferente é o fato de pensar muito menos essas coisas e prestar mais atenção no mundo a minha volta.
Depois que decidi mudar de atitude, fiquei involuntariamente mais calada e observadora, querendo ouvir e saber mais. Depois disso passei a prestar mais atenção nas atitudes das pessoas: como elas falam, de quem e do que, o jeito de agir e suas reações à determinadas notícias.
Com minhas observações notei finalmente o grau de falsidade do mundo e das pessoas que vivem nele. Diferente das pessoas “comuns”ou “mais numerosas no mundo” passei a ver a vida de um modo neutro, mas ainda sim participando dela.
Vendo as pessoas notei que muitas delas têm uma necessidade de concordância e igualdade imensa. Como assim? Explico: elas tem necessidade de concordância, pois não tem opinião própria, ou se tem não mostra. Isso se dá quando, por exemplo, uma pessoa fala à outra que odeia o “fulano” e depois vira as costas e diz ao “fulano” que o ama.
Isso pra mim é a necessidade de concordar com a pessoa com quem você fala: se ela não gosta disso, você também não gosta; se ela gosta, você gosta. O que o torna falso por não opinar verdadeiramente e livremente.
Necessidade de igualdade porque elas querem ser iguais as outras. É impressionante como as pessoas não tem senso de criatividade e diferenciação!
Enfim... percebendo seu comportamento, aprendi (estou aprendendo) a lidar melhor com as pessoas. Aconteceu também que, me afastando um pouco, pude analisar melhor certas situações vendo os dois lados e acabo de chegar à conclusão de que aprendi também a ver mais o lado bom das pessoas e situações.

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